Gostaria que quem tivesse estômago pra ler esse texto pudesse comentá-lo. Só peço que não comentem no blog, porque, como todo polemista, seu desejo é deixar perturbados os “vegans religiosos” (curioso que onívoros mais reaças adoram chamar vegetarianos, veganos e outros defensores dos animais de “vegans” como sinal de desprezo).
Veganismo Desmascarado
Talvez, vocês tenham presenciado uma cena semelhante: Você vem andando pela calçada e é abordado por uma moça. Ela pede um minuto de sua atenção e você, como todo bom idiota, para para (maldito acordo ortográfico!) dar atenção – e depois lamentar de não ter continuado andando. Ela diz que quer falar com você e lhe entrega um panfleto. Ela, com seu sorrisinho, fala pra você mudar de postura, pois a mesma é errada, que você deveria ver o mundo com outros olhos, ser mais ético. Que, assim que mudar, sua vida melhorará e ajudará a fazer um mundo sem sofrimento.
Você deve estar pensando em alguma Testemunha de Jeová, com sua revista Sentinela, mas não. Estou falando de uma das novas religiões que apareceram nos últimos tempos: o Veganismo. Sim, pois a onda Vegan está mais parecida com religião do que qualquer outra coisa, e aqui eu demonstrarei o porquê.
Primeiro de tudo, vamos entender o que é veganismo e, para isso, vamos ver sua origem: o vegetarianismo. Não, os dois não são a mesma coisa.
O vegetarianismo não tem nada de complicado: A pessoa não gosta de comer carne e prefere alimentar-se apenas de vegetais. Simples assim. Há alguns que se alimentam de ovos, leite e derivados (seja de vaca, cabra ou outro animal qualquer), ovas (de peixe, claro) etc. Não é muito diferente se eu não quiser comer ovos mexidos, por exemplo (detesto ovos mexidos), ou quiabo (odeio quiabo!). A pessoa come o que quiser e pronto! Fim da história. É mais ou menos como acontecem nas religiões: Um camarada cisma que existe um deus (chamemos Coxarrebolante). Ele faz umas preces a Coxarrebolante, venera Coxarrebolante e continua a sua vidinha. Outros acham que isso deve ser seguido com maior rigor, daí constroem um templo para Coxarrebolante, fazem “UUUUUUhhhhh” para Coxarrebolante, dedicam oferendas e assim tem início a religião do Coxarrebolantismo. Todos TÊM que ser coxarrebolantistas, pois caso contrário serão considerados hereges e atirados no inferno.
Com o Veganismo não é diferente. Em 1944, Donald Watson (1910 – 2005) fundou a Vegan Society, por ter se indisposto com a Vegetarian Society por diferenças ideológicas – coisa que não ficou muito bem explicada, mas isso nós vemos acontecer em qualquer religiões. Assim, Watson (que não é aquele Watson) se juntou a mais 6 pessoas, e decidiram criar uma nova sociedade, criando até mesmo um novo nome. Watson foi criado numa fazenda quando garoto e resolveu ser vegetariano quando ele viu o que acontecia com os porcos, de modo a virarem o amado bacon nosso de cada dia. Ele (Watson e não o bacon) surtou com pena dos animais e achou que a humanidade era boba, feia e chata; e essa humanidade boba, feia e chata tinha que defender os animais.
Sinceramente, não acho nada de errado defender os animais. Mas há algo sinistro que governa os destinos dos seres vivos. Há algo malévolo, pérfido, indiferente a qualquer coisa que nasce, vive e morre. Essa coisa, como já falei várias vezes, é a Seleção Natural. Ela é quem comanda a sua vida, seu mortal idiota! Antes de prosseguir, demonstrando porque o veganismo está caindo para as raias do absurdo (se é que não começou lá), vamos dar uma repassadinha básica em certos detalhes do mundo biológico.
Nós, seres humanos, somos apenas uma ridícula e insignificante porção da biodiversidade. Somos tão ridículos que só há uma única espécie do gênero Homo. Nenhum dos outros sobreviveu. Apesar de sermos ridiculamente insignificantes, a Seleção Natural demonstrou que somos vencedores, dados os milhares de anos que o Homo sapiens anda por aí. Todos os demais indivíduos do gênero Homo não sobreviveram para contar a história, pois foram extintos. Se algo contribuiu para isso foi a nossa dieta onívora (comemos qualquer coisa, ou quase) Antes, éramos caçadores-coletores, isto é, vivíamos exclusivamente da caça e da coleta de víveres que estavam facilmente ao alcance das mãos. Isso perdurou até que inventamos a agricultura. Nosso cérebro era pequeno e não muito bom para formar o que poderíamos chamar de civilização tecnológica (emprego “tecnologia” como o conhecimento de usar ferramentas, mesmo as mais rudimentares). Alguma coisa fez a diferença, e essa diferença foi a ingestão de proteínas de origem animal.
Esse é o ponto que o vegan fica estarrecido, arregala os olhos e diz: NOOOOOOOOO!!! Mas, esperem! As plantas também produzem proteínas, logo o que há de diferente entre elas?
Vegans, como costumam ser os religiosos fanáticos, não leem nada que divirja de sua opinião pré-concebida e preconceituosa, isto é, eles costumam não entender NADA de bioquímica. Façam um teste: peguem um livro de bioquímica e tomem um capítulo. Escolham um vegan e peça para ele explicar. Digamos, ciclo de Krebbs. Se você estiver num debate online, o co-debatedor correrá pro Google, acessará a Wikipédia e dará copy/paste. Peça para eleexplicar o que está escrito ali. Ele não saberá. No máximo, recorrerá a sites como o Go Vegan, o Answer in Genesis do Veganismo.
Muito bem, a maioria das plantas sintetizam seu próprio alimento através da fotossíntese, como qualquer criança de Ensino Fundamental sabe. Mas é um processo MUITO complexo. A planta sintetiza também proteínas – que nada mais são que junção de vários aminoácidos – além de enzimas que possibilitam muitas reações químicas no organismos (às vezes elas participam da reação, às vezes só agem como catalisadores, acelerando – mas não participando – da reação). Os animais sintetizam proteínas de forma diferente. Eles montam e desmontam proteínas, absorvem e reciclam os nutrientes absorvidos, até produzirem as proteínas necessárias ao seu funcionamento.
Os animais não produzem todas as proteínas igualmente. Alguns animais produzem uma determinada proteína, outros não. Por causa disso, e de nossa dieta onívora, os seres humanos que desenvolveram a capacidade de metabolizar quase todos os tipos de proteínas tiveram melhor chance na corrida evolutiva, pois a população que apresentou esta capacidade ficou em vantagem nos tempos de escassez. Assim, o que REALMENTE interessa aos animais são os aminoácidos provenientes das proteínas, pois eles serão usados para suprir o organismo de forma que o metabolismo faça a síntese do que for necessário. Dessa forma, o que importa não é a proteína em si e sim de quais aminoácidos ela é constituída.
Um detalhezinho que os fanáticos religiosos vegans – também chamados Talibãs da Couve-Flor – não sabem (ou não querem saber): as proteínas animais são mais facilmente metabolizadas do que as proteínas vegetais, pois as proteínas vegetais são formadas por outros aminoácidos que seriam necessários para o nosso organismo, mas não todos. Se determinados aminoácidos estiverem presentes, não servirão, pois cada proteína é formada por uma série de aminoácidos característicos. E eu ainda nem entrei na questão das vitaminas e complexos vitamínicos. Logo, não basta ser proteína, tem que ser formada pelos aminoácidos certos.
O que isso significa? Significa que bioquimicamente, não há sentido ser apenas (notem o “apenas”) vegetariano. Basta considerar que nem todas as proteínas vegetais possuem os aminoácidos que nós, seres humanos, precisamos. De onde iríamos conseguir estes aminácidos? Comprando no Mercado Livre? Hoje é fácil, há 20 anos era difícil, há 50 anos era praticamente impossível e de 100 anos para trás era COMPLETAMENTE impossível.
Mas… mas… mas, e os estudos que as carnes fazem mal? Simples: Não fazem.
As carnes, enquanto fonte de proteínas, não fazem mal; o que faz mal é a taxa de gordura associada a ela. Escolhendo carnes mais magras, o problema diminui substancialmente. E aí vamos para outro ponto em que o veganismo é semelhante às religiões: Desonestidade.
Sites como o Go Vegan, como todo antro de fanatismo religioso, omite certas informações. Costumam tecer comparações entre as dietas onívoras e as vegetarianas, dando (é claro) vantagem para a dieta vegetariana. O que eles “esquecem” de mencionar é que comparam uma dieta onívora desbalanceada com uma dieta vegetariana balanceada. Trapaça pouca é bobagem! “Esquecem” também de mencionar que, embora os vegetais também apresentem proteínas, a maior parte da planta é composta por celulose, um carboidrato (e não proteína) que não é absorvido pelo organismo humano; se fosse você poderia comer algodão ou mesmo papel, mas você sabe que não é assim que a banda toca. Por certo, nem mesmo o sistema digestório de animais herbívoros, como os boizinhos lindos, estão completamente adaptados para isso. O que eles têm que nós não temos são micro-organismos que atacam a celulose, quebrando-a em moléculas menores que podem ser absorvida pelo organismo dos distintos herbívoros.
No caso dos animais, digerimos a sacarose e o amido (dois outros exemplos de carboidratos) porque eles são “quebrados” em partes menores. Nossa saliva contém uma enzima camada
amilase, responsável por quebrar o amido em unidades menores, facilitando sua absorção. No tocante à proteína animal, o fato é que sua ingestão nos propiciou o desenvolvimento do encéfalo
[1] [2] [3] . Da mesma maneira, houve um aumento de estatura considerável no povo japonês depois da Segunda Grande Guerra. Com a chegada de norte-americanos nas ilhas do Pacífico, começou a haver uma mudança de hábitos alimentares, com a introdução de mais proteína animal na dieta dos que lá viviam. Isso acarretou um aumento na estatura média do povo japonês
[4] [5] , somando-se também um melhor estilo de vida
[6] ; e é óbvio que apenas a ingestão de proteína animal não acarretaria isso, mas também é um fator a ser levado em conta. Se fosse nociva, tal desenvolvimento não seria observado, ou seria em menor grau. Em uma
reportagem da revista Época (edição de 24 de agosto de 1998), é demonstrado como os tanques japoneses possuíam cabines pequenas, adequadas à estatua média do soldado japonês. Atualmente, entrar numa cabine assim é muito, muito complicado para um adulto. Ainda no tocante à população japonesa, estudos sugerem que o consumo de proteínas animais – em comparação com os povos ocidentais – não está relacionada com casos de Acidente Vascular Cerebral ou infartos. Credita-se então à ingestão de altas percentagens de gordura animal e colesterol. Fica claro que o problema não é a carne em si, e sim a gordura, como banha de porco etc.
Ao lermos sobre os efeitos de uma alimentação pobre em proteínas, encontramos um artigo que relata (grifos meus):
A suplementação, com proteínas, de uma dieta na qual esse nutriente era deficiente, tanto em quantidade quanto em qualidade, levou a resultados diversos, dependendo da qualidade da proteína usada na suplementação. Quando se suplementou a dieta carente com uma proteína de baixa qualidade (de origem vegetal), os efeitos sobre a DA [depressão alastrante da atividade elétrica cerebral] não foram revertidos. A reversão só foi conseguida quando a proteína usada na suplementação era a caseína, a proteína animal de excelência para os mamíferos. Com base nessas observações pode-se concluir que os efeitos da desnutrição no início da vida sobre o desenvolvimento e as funções cerebrais não podem ser completamente evitados, se a alimentação deficiente for suplementada apenas com proteínas de baixo valor biológico, isto é, de baixa qualidade, definida pela falta de alguns aminoácidos essenciais.
Guedes, Rubem Carlos Araújo, Rocha-de-Melo, Ana Paula Rocha-de-Melo e Teodósio, Naíde Regueira Teodósio – NUTRIÇÃO ADEQUADA: A BASE DO FUNCIONAMENTO CEREBRAL, Ciência e Cultura vol.56 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2004
Em (pseudo)refutação a isso, costumam linkar o artigo da
American Dietetics Associationcomo prova que a dieta vegetariana é mais saudável. Ou não sabem ler em inglês, não sabem usar o Google translator ou são carentes de honestidade (mais provável, uma soma dos três). O
abstract (resumo) do artigo começa com:
It is the position of the American Dietetic Association and Dietitians of Canada that appropriately planned vegetarian diets are healthful, nutritionally adequate, and provide health benefits in the prevention and treatment of certain diseases. Approximately 2.5% of adults in the United States and 4% of adults in Canada follow vegetarian diets. A vegetarian diet is defined as one that does not include meat, fish, or fowl. Interest in vegetarianism appears to be increasing, with many restaurants and college foodservices offering vegetarian meals routinely. Substantial growth in sales of foods attractive to vegetarians has occurred and these foods appear in many supermarkets. This position paper reviews the current scientific data related to key nutrients for vegetarians including protein, iron, zinc, calcium, vitamin D, riboflavin, vitamin B-12, vitamin A, n-3 fatty acids, and iodine.
É a posição da Associação Dietética Americana e Nutricionistas do Canadá, que dietas vegetarianas apropriadamente planejadas são saudáveis, nutricionalmente adequadas e fornecem benefícios de saúde na prevenção e no tratamento de certas doenças. Aproximadamente 2,5% dos adultos nos Estados Unidos e 4% dos adultos no Canadá seguem dietas vegetarianas. A dieta vegetariana é definida como aquela que não inclui carne, peixe ou ave. O interesse pelo vegetarianismo parece estar aumentando, com muitos restaurantes que oferecem refeições vegetarianas rotineiramente. O crescimento substancial nas vendas de alimentos atraentes para os vegetarianos ocorreu e estes alimentos aparecem em muitos supermercados. Este artigo analisa a posição atual de dados científicos relacionados aos nutrientes essenciais para os vegetarianos, incluindo proteínas, ferro, zinco, cálcio, vitamina D, riboflavina, vitamina B-12, vitamina A, ácidos graxos n-3, e iodo.
Com o detalhe que as vitaminas do complexo B são majoritariamente (e no caso da vitamina B12, exclusivamente) pertencente a alimentos de origem animal, isto é, carnes. Vegetais não apresentam vitamina B12, a qual é essencial ao nosso organismo
[7] . Qualquer um que estude um pouquinho de fisiologia sabe que além da vitamina B12, o ferro é muito importante, principalmente sob a forma heme, que é essencial para nós, devido ao seu trabalho junto à hemoglobina. Esta forma de ferro é muito mais fácil de ser absorvida pelo nosso organismo do que o ferro não-heme. Alimentos de origem animal contém não só ferro sob a forma heme, como a não-heme. Os vegetais normalmente só possuem a segunda
[8] [9] [10] .
Nisso, cabe repor os nutrientes e vitaminas essenciais com o uso de suplementos alimentares. Mas que diabo de dieta perfeitamente saudável é essa que precisa de suplementos? Isso faz sentido? Na mente vegan, faz..
Sim, eu concordo que a obesidade é um caso grave na saúde norte-americana, mas precisamos guardar as medidas. Já publicamos uma pesquisa que informa que a
obesidade infantil tem origem genética também. Ademais, o que o norte-americano médio come? Um monte de porcarias industrializadas ou nos
fast-food da vida. Compre um imenso Big Mac com fritas e preste atenção no quanto de gordura animal você estará ingerindo. Batatas são vegetais e o óleo onde elas são fritas (e saem deliciosamente crocantes) também são de origem vegetal. Assim, o problema não está na carne em si (frita na chapa e não na fritadeira, imersa em óleo) e sim no percentual de gordura ingerido, que pode ser tanto de origem animal, como vegetal. Dessa forma, se eu tirar o hambúrguer e o queijo, eu poderei comer o Big Mac
apado e ficar tranquilo, já que não estou comendo nada de origem animal? Assim é fácil!
O Go Veg é um site tão escroto, tão mentiroso e sem-vergonha, que não se importa em estuprar o conhecimento científico que temos hoje, publicando um monte de sandices despropositadas sobre
a fisiologia humana. Eles tiveram a pachorra de dizer que a formação dos dentes e do trato digestivo foi selecionado biologicamente para se alimentar apenas de vegetais. Só alguém completamente ignorante nesse assunto vai acreditar nisso. E eu falo ignorante na pureza do significado, isto é, de realmente não saber nada sobre o assunto.
Lá, afirma-se que o pH normal do estômago está entre 4 a 5. Mentira! O ácido produzido no estômago é o ácido clorídrico, que junto com a pepsina age fortemente contra o alimento que você ingere. O HCl é um ácido inorgânico com alto grau de ionização (Química de 1º ano de Ensino Médio). À medida que o pH do estômago vai aumentando (como quando você bebe leite de magnésia), o corpo produz mais HCl. A ação do HCl possui um rendimento otimizado entre o pH 1 e 2, isto é, se o pH começar a subir, o corpo corre em corrigir isso. Eu já fiz este teste em laboratório, com solução de HCl e solução de pepsina, e comprovei isso. Mas tal coisa não foi feita pelos “gênios” do Go Vegan.
E sobre atacar o estômago? O HCl não ataca as paredes do seu estômago por duas razões. A primeira é que o HCl possui o cloro no seu estado de redução máximo, logo, ele não pode oxidar nada (também é ensinado isso em Química do 1º ano do EM). O ácido clorídrico NÃO Éum agente oxidante. A segunda é que em conjunto com a pepsina ele não ataca o estômago por causa de uma grossa camada de muco estomacal. Este muco – que normalmente se regenera competamente a cada 3 dias – contém, entre outras coisas uma substância chamada “bórax”, que ajuda a neutralizar a alta concentração de íons H+. Úlceras têm diversos fatores e um deles é a presença da Helicobacter pylori, que ataca o muco. Com menor camada de muco, o ácido clorídrico começa a atacar o tecido estomacal.
Outra besteirada na versão verde da Montfort é dizer que o intestino delgado tem cerca de 10 a 11 vezes o tamanho do ser humano. Considerando que tal tamanho está entre 3 e 7 metros de comprimento, então o corpo deveria ter entre 30 e 70 cm de altura. Ou o pessoal do GoVegan é completamente analfabeto em matemática ou, então, eles examinaram algum gnomo de jardim.
Chegaram, inclusive, a me mandar
este artigo da Scielo para fundamentar a argumentação em prol do veganismo. Infelizmente, a própria conclusão do artigo desmonta o castelo de cartas:
CONCLUSÃO: A alimentação onívora desbalanceada, com EXCESSO de proteínas e gorduras de origem animal, pode estar implicada, em grande parte, no desencadeamento de doenças e agravos não-transmissíveis, especialmente no risco cardiovascular (grifo meu).
Qualquer dieta desbalanceada é danosa à nossa saúde, na linha do “tudo o que é demais faz mal”. Mas e os vegetais? Eles não seriam mais saudáveis? Dificilmente. A maioria sequer entraria em nosso cardápio se não fosse o nosso desenvolvimento e aprendizado na prática culinária, o que desmonta a tese absurda que o homem nasceu pra ser vegetariano. Muitos vegetais JAMAIS poderiam ter sido consumidos por nossos ancestrais, como é o caso do feijão que é altamente tóxico, pois possui inibidores de tripsina, uma enzima que ajuda no ataque a fibras musculares que foram ingeridas, além de agir nas fezes impedindo que haja prisão de ventre (e muitas vezes causando diarreia, quando em altas concentrações). Como se resolve? Através de tratamento térmico (cozinhando, em outras palavras). Claro que podem alegar que hoje ninguém como feijão cru, mas nossos antepassados não apareceram na terra com uma cozinha completa. Caçadores-coletores comiam o que viam pela frente (muitas vezes o que viam pela frente os comiam também, mas faz parte).
Ainda sobre o feijãozinho nosso de cada dia, convém que ele fique “de molho”, pois não conseguimos digerir uma substância chamada
rafinose, um trissacarídeo também presente na soja, que só faz bem na mente vegan, mas não é essa maravilha que apregoam. Os fitatos contidos nela agem como fatores anti-nutricionais, já que reduzem a biodisponibilidade no organismo de minerais divalentes como: cálcio, ferro, magnésio, manganês, cobre e zinco, principalmente. Alguns estudos mostram que estes fitatos são importantes na mesma medida, mas deve-se ressaltar que ao se ingerir soja é preciso ingerir mais dos íons acima descritos. E tome suplemento alimentar! Isso soa plausível numa dieta tida como “melhor”? Bem, vegans continuarão achando que sim. Comer mandioca crua, alguém se arrisca? A mandioca consumida comumente, não nos traria problemas, mas o preparo original da mandioca brava é todo um ritual, por causa dos glicosídeos cianogênicos. Não, você não leu errado. É quase como comer cianetos (quase; e embora não seja a mesma coisa, pode ser fatal também).
Antes de terminar esta parte do artigo, deixem-me dizer-lhes uma coisa, afim de acabar com um mito: vegetais também se defendem.
Analisem. A Seleção Natural favorece quem estiver mais apto a gerar descendentes. Uma espécie não duraria muito tempo se não puder se reproduzir suficientemente para garantir a sobrevivência. Logo, se muitos herbivoros comessem vegetais direto, sem que esses pudessem ter tempo para se reproduzirem, não haveria vegetais, não haveria herbívoros e não haveria carnívoros. Os vegetais, contudo, desenvolveram táticas de defesa, muitas vezes mais cruéis que muitos animais. Alguns são extremamente venenosos, outros trapaceiam, mimetizando pequenos insetos para que os maiores possam ser atraídos. Outros exalam cheiro de carne podre, para que moscas pousem neles ávidas por um lanchinho, acabem se sujando com o pólen e indo para outra flor semelhante, perfazendo a polinização.
Mas que é sacanagem, é. A Natureza não se importa em manipular os seres.
Ainda mascarando informações, os membros da Seita Vegan parte para falácias de apelo à misericórdia e apelo ao mundo, dizendo que “o grão que alimenta o gado é o grão que faz falta na mesa das pessoas”. Mais uma alteração da verdade! Já começa que o gado não é tratado de forma intensiva, só no caso do gado leiteiro. Isso por que ele criaria capas de gordura, e ninguém quer comprar apenas gordura. De acordo com a
EMBRAPA, a dieta completa do gado leiteiro “é uma mistura de volumosos (
silagem, feno, capim verde picado ) com concentrados (energéticos e proteicos), minerais e vitaminas. A mistura dos ingredientes é feita em vagão misturador próprio, com balança eletrônica para pesar os ingredientes. Muito usada em confinamento total, tem a vantagem de evitar que as vacas possam consumir uma quantidade muito grande de concentrado de uma única vez, o que pode causar problemas de acidose nos animais. Além disso, recomenda-se a inclusão de 0,8 a 1% de bicarbonato de sódio e 0,5% de óxido de magnésio na dieta total, para evitar problemas com acidose.”
O gado bovino de corte, é tratado com base de cana-de-açúcar como volumoso (cerca de 40 kg/dia) e apenas 3 kg de concentrado (milho + farelo de soja). E obviamente, depois do que os ingleses fizeram, só se alimenta gado de corte com constituinte vegetal (mesmo porque, são herbívoros). Para quem não se lembra, foram alimentar gado com farinha de carcaça de carneiros e resultou no chamado “Mal da Vaca Louca”.
Argumentar que isso faz com que haja falta de alimentos é uma falácia gritante. Qualquer um que vá no CEASA ou no CEAGESP pode ver o tanto de comida que é desperdiçado. ESTE é o problema! Desperdício!
Em reportagem da Folha de São Paulo, fica demonstrado que 30% dos alimentos que o Brasil produz são desperdiçados. O desperdício pode acontecer até mesmo em unidades de saúde, como no
Hospital das Clínicas. Além disso, há o caso que o mundo está se tornando superpopuloso, e o que seria realmente efetivo seria um controle de natalidade mais sério. Só que com mais gente no mundo, existem mais eleitores, mais gente que servirá de “decoração” para as campanhas eleitorais, mais massa de manobra, mais formas de haver doações, as quais poderão ser desviadas, enriquecendo o bolso de muita gente.
Em resumo: podem plantar o quanto quiserem, ainda haverá falta de alimentos na mesa das pessoas, pois o problema não é a existência do alimento, e sim na chegada até a casa das pessoas. Não há nenhum motivo político ara resolver isso, pois a fome é uma grande arma na mão de ditadores, como podemos comprovar nos países africanos, onde a ONU despeja toneladas e mais toneladas de alimento, e nem um grama chega à boca dos famintos. Se os campos são destruídos para fazer pastagens, segundo a visão vegan, eles seriam destruídos para transformá-los em produção agrícola. Fazem ideia da logística por trás disso? Bem, com certeza, eles não sabem.
Lógico que eu não diria que seres humanos não devem comer vegetais. Devem! Mas também não podem deixar de ingerir carnes, ou então estaremos todos condenados a viver de suplementos alimentícios pelo reso da vida. Reitero a pergunta: Que dieta saudável é essa que não supre nossas necessidades nutricionais?
Sobre a preocupação com os animais
Na página anterior, eu demonstrei que a religião vegan não entende nada de bioquímica, não sabe nada sobre fisiologia e muito menos sobre criação de gado. Se seus adeptos entendem, possuem falta de caráter ao deturpar as informações. Agora, vamos no ponto que realmente é nevrálgico a eles: a preocupação com o direito dos animais.
A essa altura, eu estou sendo taxado como um maníaco antiético, porque eu provei que alimentação vegan é não-natural. Afinal,
pessoas éticas devem ter respeito para com animais, certo? Mas o que é ética e o que ela tem a ver com o
mundo natural? E por que eu estou mencionando
mundo natural?
É um assunto vasto e denso; então, procurarei resumir, sem ficar muito raso. Inúmeros tratados foram escritos sobre Ética, desde os tempos de Aristóteles. Cada um dando o seu palpite, mas que – em última análise – trata-se das relações do homem com a sociedade na qual ele está inserido. Ou seja, é um conceito extremamente subjetivo, pois o que pode parecer ético em uma sociedade pode não o ser em outra. Assim, a sua relação com seus vizinhos será diferente da relação de um beduíno com os seus primos, ou de um tibetano com os
moradores da mesma vila. Ética é uma coisa, moral é outra e justiça é outra totalmente diferente, e nenhuma delas está
diretamente relacionada com as demais. O que rege tudo isso é a evolução comportamental de um determinado grupo em questão. Assim, quando você mata um indivíduo, trapaceia, rouba velhinhas, bate em aleijados, estupra crianças, entre outras coisas lindas desse quilate, você está saindo do que a sociedade onde você está inserido tem como parâmetro de “certo”. Você queda-se à margem da sociedade, tornando-se um marginal (etimologicamente falando). Mas nem sempre a falta de ética é motivo para punição.
Sendo um médico, é antiético você falar mal de outro profissional, mesmo que o outro seja um salafrário, cachorro, estúpido, ridículo, bandido, sem-vergonha, trapaceiro, ladrão e explorador de pessoas doentes, fazendo com que os tratamentos sejam longos, dando diagnósticos errados (por imperícia ou mau-caratismo mesmo). A ética médica regula isso, mesmo que você queira ser honesto e alertar o paciente, isto é, por mais que você queira agir certo, você é impedido por princípios éticos de sua profissão. É errado, mas não culpem a mim por isso.
Isto posto, vamos fazer uma viagem ao mundo natural. Por que seria antiético André comer um bife? A resposta na ponta da língua vegan seria por causa do sofrimento do animal. Hummm, ok. Então, vejamos a imagem abaixo:
Leões se banqueteando com um búfalo. Fazem ideia do que é ser atacado por um leão? Ser rasgado vivo e o bicho começar a devorá-lo, quando a presa nem ao menos morreu direito… não deve ser algo agradável. Bom, até que é agradável… pro leão! Ele precisa comer, e, não, a Natureza não é boazinha. Existe, inclusive, o caso de formigas que escravizam (sim, você leu certo!)
outras formigas[1] [2] [3]. Pois é, não é só o ser humano que é canalha, mas quem disse que o mundo natural tem que ser delicadinho?
Claro que isso poderá abrir margem para uma falácia da falsa dicotomia. Não justifica o caso que um ser humano possa escravizar outro. Lembram-se do conceito de Ética dado acima? Pois bem, há alguns anos, não era nada antiético ter escravos. Aliás, em algumas culturas é plenamente normal ter escravos (na Antiga Atenas, cerca de 80% da população era constituída de escravos, e nem Aristóteles ou Platão escreveram uma linha contra isso. Pelo contrário!); no entanto, como eu falei antes, o que é “normal” numa cultura, pode não ser em outra cultura. Quanto à Natureza? Ela está pouco se lixando se você mata o seu vizinho ou não. Alguns insetos até travam guerras entre si
[4].
Há algo de errado na Natureza? Talvez não. Vida se alimenta de vida para continuar viva. Não importa o quanto achemos que um coelhinho
se eu fosse como tu
seja fofinho. Harpias não só os acharão fofinhos, como deliciosos:
Aqui começa o apelo melodramático. Onde os adeptos da religião vegan apelam pro sentimentalismo tosco, mostrando fotos de bezerrinhos recém-nascidos. Dizem que somos especistas por preferir seres humanos àquelas doces criaturinhas. Lindo, não? Lindamente falacioso!
A resposta para essa empatia com os bezerros é simplesmente fruto de nossa herança evolutiva. Traçamos um paralelo entre os lindos bezerrinhos e nossos próprios filhos. Ambos são pequenos (relativamente, claro), ambos precisam de cuidado, ambos são mamíferos (opa!), ambos têm desenvolvimento similar. Nós possuímos um desenvolvimento maior por que quando criança nós brincamos mais, manipulamos peças, descobrimos o mundo. Cada etapa é um aprendizado e isso cria novas ligações sinápticas, desenvolvendo mais ainda o nosso cérebro. Em suma: quanto mais aprendemos, mais temos condições de aprender.
Também mostram cartazes relacionando cães e bois no mesmo grau de afetividade, como no cartaz ao lado, o que é interessante, pois estes mesmos vegans SÃO CONTRA ter animais de estimação, pois os estamos “escravizando”
[5]. Este povo é tão ridiculamente idiota que defende que alimentemos cães e gatos (decididamente carnívoros) com alimentação vegan!
[6] [7] Que classe de pessoas é essa que defende o direito animal e não respeita a sua biologia, impondo as mesmas loucuras? Que espécie de idiotas é essa que critica pessoas que vestem seus animais com roupinhas similares às nossas, mas querem mudar os hábitos alimentares moldados por milhões de anos de evolução biológica? Estamos vendo bem o que a falta de proteína animal fez com o encéfalo dos vegans. Mais para ferente eu voltarei a essa questão dos animais de estimação.
Agora, vamos acabar com as falácias vegans.
Ai, que lindinha! Cuti-cuti-cuti! Quem quer dar um beijinho?
Pois é. Ninguém gosta de cobras. Tanto é que ficou conhecida como símbolo da maldade, não só na Bíblia, como em muitas culturas (mas não em algumas outras). Isso, possivelmente, deriva de nosso medo herdado de nossos ancestrais, quando estes eram presas das cobras (sim, cobras também não são nada éticas quando estão com fome). Ninguém vê cobras com afinidade, ninguém quer pegá-las no colo, ninguém gosta de pensar nesse distinto animalzinho se esgueirando até você e subindo pela sua perna. Tá, ok. Algumas sociedades hindus criam cobras, apesar de tal criação como bichinho de estimação ser proibido desde 1972, mas preservemos a ideia que cobras são mortíferas e perigosas e quase todos as querem bem longe. De qualquer forma, dificilmente vegans usarão a foto de uma cobra para mostrar que você deve ser ético.
Aliás, que mané ética? Vegans ficam nesse blábláblá defendendo animais, mas eles não desdenham em usar inseticidas e venenos pra ratos!
“Ah, mas aí é diferente! Eles transmitem doenças.”
Então, vamos matar cães também, já que transmitem raiva (qualquer mamífero pode transmitir raiva). Matemos pombos, pois eles transmitem toxoplasmose (eu detesto pombo!). Vamos matar gatos, pois eles podem nos arranhar. Vamos matar logo os toscos seres humanos, pois eles também transmitem doenças. Se for assim, podemos matar qualquer animal, pois alguma doença será transmitida por eles. Ética, hein? Só quando interessa! No link acima de número [6] o autor joga uma conversa fiada que “éticos vegans” não matam moscas, apenas as pegam como quem pegaria uma borboleta com um puçá e a libertaria fora de casa. Ok, meu filho, fique o dia inteiro caçando mosca, sim? Tente isso com mosquitos. Se aparecer um rato em sua casa, convide-o para um almocinho vegan.
Só sendo muito sarcástico para com esse tipo de gente “ética”.
De outra partida, façamos um experimento mental (sendo apenas mental, ninguém sairá ferido), só que usaremos um cão ao invés de um bezerro. Imaginem a situação: Duas casas pegando fogo. As chamas estão descontroladas. Um ético vegan está mais perto de uma, com um cãozinho latindo desesperado. Na outra casa, um pouco mais longe, uma criança de 10 anos berra alucinadamente. Ambos são seres vivos. Ambos são animais. Somente um pode ser salvo a tempo.
A questão é: Qual dos dois você, vegan, salvará? Para qual casa você correrá primeiro? Avalie sua ética, meu caro vegan, e me responda. Depois veremos quem será o especista. Segundo Wittgenstein, não existe problema filosófico ou moral, portanto, você não terá muitos problemas em decidir pelo correto, não é mesmo?
Sejamos francos qual ser vivo não é especista e não vise a sobrevivência de sua própria espécie. E ainda digo mais: cada membro de cada espécie preocupa-se mais em preservar a si mesmo, muitas vezes praticando canibalismo! Até mesmo protozoários tendem a ser canibais, mediante alguma pressão evolutiva e, segundo algumas teorias, foi assim que teria surgido as primeiras reproduções sexuadas com fertilização (cf. MARGULIS, O que é sexo? Ed. Jorge Zahar). Entretanto, como os “reis da ética” sempre gostam de pagar lições de moral, eu ainda gostaria muito de saber, com base no experimento mental supracitado: Quem viverá? O cãozinho bonitinho ou o ser humano que come carne, polui o ambiente, assassina bebês foca, mata piolho e urina em postes (se bem que cães também urinam nos postes)? Tudo bem, não estou sendo imparcial. Mudemos o cenário. Duas casas pegando fogo, cada uma de um lado da rua. O vegan ético está bem no meio da rua e tem que decidir se correrá para a casa de uma calçada ou para a casa da outra calçada. Ele consegue ver bem quem está em cada casa: em uma, a criança humana, na outra, o cãozinho fofinho. Quero saber: Para qual casa o ético vegan correrá primeiro? Vegans não podem responder a isso; no máximo usarão algum apelo melodramático de novela mexicana de quinta categoria.
Como adeptos de uma religião pós-moderna, eles se recusam a olhar qualquer situação sobre outro prisma (oh, meu deus! Os lindos ratinhos brancos!). Eles sempre terão uma visão idílica sobre a Natureza, não importando o quanto você mostre as coisas mais feinhas (sai pra lá, inseto desgraçado!). Usam de dois pesos e duas medidas. É como o pessoal que defende o bem e a paz que as religiões trazem, mas “esquecem” dos homens-bomba, o fanatismo religioso, as guerras travadas em nome das religiões etc. Ah, mas não eram religiosos de verdade. Se… Com os seguidores da religião vegana não é diferente, principalmente quando a barra começa a pesar pro lado deles, em cujo momento tentam escapar pela tangente com o eterno blábláblá sentimentaloide, alegando que animais possuem senciência, pois sentem dor e coisa e tal. Mas e os demais seres vivos?
Plantas – alegam os vegans – podem ser consumidas sem dó nem piedade, pois elas foram criadas (Design Inteligente?) para servirem de alimento. Só que muitos vegetais, apesar de não possuírem sistema nervoso central, respondem a estímulos, como é o caso da Dormideira (Mimosa pudica L), que basta um leve toque e ela já se fecha. As inúmeras plantas “carnívoras” (plantas são antiéticas?) reconhecem quando não conseguem extrair nutrientes necessários do solo (como nitrogênio inorgânico, por exemplo), e possuem verdadeiras armadilhas que aprisionam e devoram insetos. Há, inclusive, pesquisas que visam determinar que algumas plantas reagem ao som de música clássica, por exemplo. Confesso que, do meu ponto de vista, a pesquisa é questionável, mas também é questionável dizer que devemos ter pena dos animais (mas só alguns), pois eles são sencientes e sofrem. Quer dizer que se eles não sofrerem dor, eu posso passar o rodo, então? Onde começa a senciência dos animais? Onde eu posso utilizá-los a meu bel-prazer, sem problema ou dor de consciência? Mais uma vez, com a palavra, os vegans.
Levemos em conta ainda que algumas plantas “não querem” ser comidas. Por isso, a Seleção Natural privilegiou aqueles espécimes que possuíam um sistema de defesa, quer sob a forma de espinhos, quer sob a forma de toxinas. Mas os vegetais não são mais saudáveis? Eu falei na página anterior o que acontece se ingerirmos feijão e mandioca sem tratá-los adequadamente. E, obviamente, alegarão que desenvolvemos métodos culinários para isso. Mas reitero o meu ponto: se são tão mais saudáveis, por que alguns deles podem nos matar em questão de minutos? E por que é preciso de cozimento, se o domínio do fogo demorou muito, muito tempo? Levando isso em conta, é significativo que devemos ser cruéis com os animais? Podemos fazer despachos, meter-lhes a marreta, sangrarmos, colocar venenos para cães de rua, atirar em gatos com chumbinho e dar uma porrada na bunda de um cavalo?
A questão é que a relatividade moral está encerrada em grupos e não em indivíduos. Isto significa dizer exatamente o que eu falei antes: que os conceitos morais e éticos variam de sociedade para sociedade. Claro que isso não exclui o fato de algumas coisas serem erradas seguindo nosso modo de ver, em nossa sociedade. Assim, aquilo que eu chamo de “Macumba Judaica”, que engloba os rituais do Yom Kipur é algo totalmente desnecessário. Matar galos, peixes etc. só para… para o quê, mesmo? Da mesma forma que outros rituais sem sentido, sacrificar um animal em honra a um deus qualquer não é algo que se possa ter como “aceitável”, começando pelo fato que ninguém sabe se tal entidade existe (mas, provavelmente não). Da mesma forma, o emprego de selvageria para matar animais indefesos pode servir para auto-afirmação de uma masculinidade de caráter questionável. Ambos beiram o sadismo, e podem ser reflexo de personalidades doentias, capazes de perpetrar ações más a qualquer um.
Mas, espere um instante! Qual é a diferença entre dar um teco num pombo e abater um boi?
Toda ou nenhuma, dependendo do ponto de vista. Se você me perguntar em termos simples de vida e morte, não há, de fato, diferença. Só que as coisas não são simples.
O abate de gado para alimentação (que eu demonstrei ser essencial na dieta humana) não é feito de modo selvagem e sádico – ao contrário do que a apocalíptica religião vegan alardeia -, a não ser em abatedouros clandestinos. Para isso existe fiscalização (se essa fiscalização é falha, é outra história). Assim, o animal é abatido da forma menos traumática possível. O boi – que é um touro que passou por uma terrível decepção – é abatido de forma pouco dolorosa, embora eu conceda que alguma dor existe, mas eu demonstrei acima que muito pior a Natureza faz. Assim, eu sou antiético? Não há resposta em níveis lógicos, pois a Lógica não ajuda nessa questão, nem os conceitos morais, éticos e filosóficos. Talvez, no futuro, toda a nossa alimentação será sintética, sem a necessidade de matarmos mais nenhum animal, onde nós seremos alvo de vergonha de nossos descendentes, ou não. Só que atualmente precisamos, e isso é fato! Postar cartazes de lindas mulheres beijando uma berinjela (um tanto quanto freudiano, se prestarem atenção) não fará diferença no mundo natural. Precisamos, enquanto entidades biológicas, dos alimentos de origem animal. Ponto.
Uma coisa interessante salientar é que o gado (de abate, leiteiro etc.) só existe pela pressão seletiva do meio e das necessidades do homem. O que isso significa? Muito simples: a espécie das lindas vaquinhas só existe após milênios de seleção natural e seleção artificial. E não só as vaquinhas, mas cães, gatos, pássaros, peixes, crustáceos etc. Em termos de História Ambiental, todos os ecossistemas foram alterados desde que o Homem pisou pela primeira vez na Terra. E não só os seres humanos, pois no caso de espécies invasoras também ocorre mudança no ecossistema. É nisso que se sustenta uma teoria sobre o que aconteceu na Ilha da Páscoa.
Vegans têm a mania idiota de alegar que escravizamos os animais (coisa que eu provei que eles já fazem entre si, e com referência sólida). Mas a verdade é que vivemos numa imensa, e necessária, simbiose (não necessariamente endossimbiose). Bem, deixem-me contar-lhes sobre os cães. Eles são descendentes diretos dos lobos. Ao invés de imaginarmos uma cena onde nós, malditos seres humanos, escravizamos lobos para servirem em nossos rituais mágicos, até que fossem formados os cães, aconteceu algo um tanto diferente. Eles é que nos adotaram.
Registros arqueológicos mostram que os lobos começaram a seguir os nômades humanos Afinal, estes tinham alimentos, fogo (luz e proteção) e abrigo. Os primeiros homens podem ter matado alguns lobos, assim como alguns lobos podem ter tentado ter alguns humanos pro jantar. Com o tempo, os homens acharam legal ter sua companhia. Jogavam seus restos de comida pros lobos e estes agradeciam efusivamente. Aos poucos, chegaram mais e mais perto. Ajudavam a espantar outras feras, enquanto os humanos usavam o fogo para espantar feras maiores ainda. Foi um bom relacionamento e só deu certo ao longo desses milênios. Estabelecemos amizade com os lobos, que aos poucos (por pressão seletiva, natural e artificial) se tornaram nossos companheiros. Recomendo a edição nº 120 da National Geographic Brasil (março de 2010), que traz um interessante artigo sobre isso. Ou não. Deve ser alguma propaganda anti-vegan propalada por carnívoros sem moral ou ética. A decisão é de vocês.
Confesso que gosto muito de gatos. Eles são arrogantes, inteligentes, independentes, carinhosos (quando querem) e fiéis; mas o cães, também confesso, conquistaram uma amizade sem precedentes. O termo “fidelidade canina” serve bem para exemplificar a sua importância. São amigos, companheiros, defensores, cuidavam e ainda cuidam de nossos filhos, guardam nossas casas, dormem fora, mas alguns dormem dentro. Nos ajudavam a caçar, dar alarme contra invasores, uivavam ao menor perigo, lamentavam-se por uma caçada improdutiva, avisavam se o tempo mudaria, puxavam nossos trenós, faziam-nos companhia, consolavam-nos, olhavam para nossos olhos e víamos que os seus era o reflexo de nossas próprias almas. Por que não ter um cão? Qual o crime de termos um animal de estimação, se cuidarmos dele com atenção, amor e carinho? Conheço muitas pessoas que tratam melhor os seus cães do que o próprio filho. Vegans ainda acharão que isso é escravidão, o que me força a vê-los com pena, pois não devem ter muitos amigos, não se dão ao luxo de ter a companhia de um cão ou um periquito. Os únicos amigos que possuem são outros membros de sua religião, para falar exatamente da religião vegan, tentando subsídios para se justificarem dia após dia, como qualquer religioso fanático. Não desfrutam da alegria de ir passear com seu amigo peludo num parque, brincar de jogar freesbe, pescar (ops! Pesca não é vegan!), não pode ter um amigo aconchegado perto dos pés, ou até que durma ao pé da cama. Alguns dormem literalmente aos pés, dividindo cama, compartilham nossa comida, vibram quando chegamos e ficam tristes quando temos que sair.
Português maravilhoso, não?
Mas, não. Para a religião vegan tudo isso é criminoso! Vamos libertar os cães. Vamos deixar aquele poodle lindinho no mundo afora, de modo que ele consiga sobreviver sozinho (se alimentando de forma ética e saudável, sem ferir nossas amiguinhas vacas). Seus antepassados conseguiram facilmente, quem sabe se o poodle de hoje não reaviva alguma memória guardada em seus genes? Bem, se ele não fizer isso, Darwin estará de olho. Ou o poodle bonitinho esteja pronto para enfrentar a vida sem nós, humanos, ou ele perecerá em questão de dias, de fome, sede e frio. O que é mais cruel? Se tem um grupo realmente especista são os vegans, pois eles acham que são melhores que os demais e se puseram na posição de guardiães da vida animal, mas só alguns. Eles escolhem quais as espécies merecem seu pseudocarinho, pois amor e carinho mesmo é algo que vegans não têm e jamais terão. O que eles possuem são egos do tamanho do Himalaia, e tão inóspitos e vazios quanto.
Assim, vegans não se importam com os animais. Eles se importam apenas com sua ideologia retardada, criada por meio de mentes atrofiadas por baixa concentração de proteínas e vitaminas. Fazem protestos e passeatas, alguns idiotas até querem que
substituamos o leite de vaca por leite materno, onde as
estúpidas
voluntárias forneceriam leite para fazer queijo, coalhada etc. Quantas mulheres seriam necessárias? Na mente vegan, tudo isso faz sentido. Ah, mas isso é coisa do PETA e nem todos são
escoceses
vegans de verdade.
PETA. A entidade mais fundamentalista da religião da Nossa Senhora da Alface. Os xiitas do Brócolis Sagrado, que pensam ser o arauto da Nova Era, oferecendo “a pílula verde” ou alguma metáfora idiota imitando Matrix (deve ser por causa das letrinhas verdes). Uma entidade imbecil que faz comícios com mulheres (nem sempre bonitas) que andam peladas para dizer que não usam peles. Curiosamente, nenhuma delas desfila no norte do Alasca e sim no meio de Nova York, só para chamar a atenção pras suas (nem sempre) gloriosas bundas. Ainda bem que não dependem de usar a cabeça.
Eu particularmente acho o uso de peles algo sem meio significado, mas não apenas pela morte dos animais. Acho sem necessidade mesmo, devido às modernas tecnologias têxteis. De qualquer forma, também não entendo porque alguns idiotas se tatuam completamente ou enchem a cara de piercings. Mas que uma mulher num casaco de vison fica sexy, isso fica (ainda mais se não tiver mais nada por debaixo). Mas lembremos das referências freudianas entre os vegans e as berinjelas.
Para terminar este bloco, recomendo aos vegans que demonstrem seu amor pelos animais oferecendo um grande abraço a uma píton ou a um dragão de Komodo. Eles adoram gente que os defendem e lembrarão que vocês são éticos e lhe devolverão todo o carinho e afeto despendidos para com eles.
Experimento com animais
Esta é a última parte sobre o desmascaramento da religião pós-moderna do veganismo. Vimos que vegans agem que nem religiosos fanáticos ao não saberem (e nem se interessarem em saber) sobre
conhecimentos básicos de bioquímica, de mentirem descaradamente – querendo que as mentiras sirvam de embasamento para o rol de bobagens que pregam – e como a alimentação vegan é tão rica e nutritiva que eles vivem necessitando de suplementos alimentares. Vimos também que a falsa preocupação que eles têm para com animais é apenas especismo, o mesmo especismo que acusam as
pessoas onívoras. Alegam, mediante uma arrogância em níveis estratosféricos, que são mais éticos num
mundo onde a ética não existe
per se, mas não se dedicam a defender animais como lacraias, baratas, insetos e outros tipos de animais.
Observamos também que a filosofia embusteira que usam fecha seus olhos quando defendem animais, mas esquecem que durante a colheita de seus preciosos vegetais, milhares de animais morrem, quer sob o efeito de inseticidas (naturais ou não), quer seja por causa das colheitadeiras que matam ratos, pássaros, insetos etc. Mas, a religião vegan só quer saber dos mamíferos, por causa da simpatia adquirida durante o processo evolutivo. E considerando que isso já explica o porque dos vegans agirem assim – o que eles negam com veemência – a conclusão óbvia é que os seguidores dessa nova religião tenderão ao Criacionismo. Afinal, um Projetista Inteligente não fez o mundo para que nos matemos uns aos outros, e sim nos alimentarmos de vegetais, como é dito no Gênesis; mesmo porque, os tigres transportados pela Arca de Noé devia
comer sucrilhos Kellogg’s.
Agora, nesta última parte, veremos a maior canalhice, hipocrisia e completa falta de vergonha na cara desse pessoal: Quando vegans querem impedir a Ciência de progredir, por causa dos experimentos com animais. Só faltam querer usar aquele lixo de livro pseudocientífico da Fundação Templeton para ensinar Ciências nos colégios. Antes, contudo, de entrarmos no verdadeiro assunto em questão, deixem-me explicar umas coisinhas básicas sobre a pesquisa científica.
A começar, existem dois tipos de Ciência. A Ciência Pura e a Ciência Aplicada. Ciência Pura versa apenas o conhecimento de nosso sistema natural (e isso inclui todo o Universo) e conceituações matemáticas. Assim, estudamos estrelas, planetas ou a menor partícula subatômica da mesma forma que estudamos sobre conjecturas como as de Fermat ou sobre o
número Ômega. Estudamos o comportamento dos animais e como os rotíferos bdelóideos resolveram não fazer mais sexo há alguns milhões de anos. Ponto. Ciência Pura não tem uma “utilidade”… ao menos, não uma utilidade do modo como você pensa, e nem é uma “utilidade” imediata. Assim, para que estudar tais coisas? Deixemos isso de lado por enquanto.
A Ciência Aplicada, em contraposição, fornece-nos utilidades práticas para o dia-a-dia. É através dela que desenvolvemos novas tecnologias que serão aplicadas em nosso benefício, como um forno de micro-ondas. Dessa forma, por que não estudar apenas coisas que nos sejam diretamente úteis? Ponto de interrogação.
Voltemos à Ciência Pura. Quando os cientistas avançaram para o mundo da Mecânica Quântica, a Física Moderna se distinguiu da chamada Física Clássica (a de Newton, sabem?). O mundo quântico é estranho e as previsões eram absurdas, como por exemplo: Se você quiser observar o comportamento de alguma coisa, só em você estar observar altera o comportamento dessa coisa. Mal comparando, é como você querer ver o que sua vizinha faz ao sair do banho (notem que vizinhas sempre são úteis em experimentos mentais, ainda mais quando nossas esposas não são telepatas), invadir a casa dela e ficar sentado numa cadeira bem de frente pro banheiro. Ao sair enrolada numa toalha e dar de cara com você, meu caro
tarado
pesquisador, ela não agirá naturalmente. No mínimo vai te convidar pra uma cerveja e no máximo ligar pra polícia, com a opção de pegar um revólver na mesinha perto e te encher de tiro. Da mesma maneira, o mundo quântico é cheio de surpresas, e uma dessas surpresas é o efeito fotoelétrico, o mesmo efeito que impede que você tome uma trombada da porta do elevador ou banque o “Abra-te Sésamo” na porta de algum Shopping Center. O que era apenas aprendizado sem utilidade passou a ser empregado de forma útil, da mesma maneira que o estudo de ondas eletromagnéticas propiciou o uso do radar e, quando Percy Lebaron Spencer estudava como melhorar seu desempenho viu que o chocolate que ele tinha no bolso tinha derretido, evidenciando a ação de certas emissões eletromagnéticas conhecidas como micro-ondas.
Mas o que isso tem a ver com vegans?
Cientistas precisam fazer experimentos. Mesmo físicos teóricos necessitam estudar experimentos já existentes para estudar os acertos e falhas de suas teorias. Médicos, químicos, farmacêuticos, biólogos etc. não vivem sem experimentos. E quando o experimento visa à criação de um remédio, há um problema: como testar se o remédio realmente faz o que deveria fazer? O que comumente se faz é um teste bioquímico, depois uma construção de modelos computacionais, para em seguida fazer-se experimentações em animais e só depois em humanos. Só que os fanáticos da religião vegan acham que isso é um absurdo, a ponto de chamar cientistas – que estudam por anos a fio, pesquisam, investem tempo, conhecimento e nem sempre recebendo financeiramente por toda essa dedicação – de assassinos, psicopatas, torturadores, maníacos etc.
É gritante a extrema imbecilidade de um bando de idiotas que mal terminaram o Ensino Médio, ou quando muito estudaram uma faculdadezinha vagaba, sem nunca produzir nada, nenhum um único artigo pro jornaleco da faculdade, quanto mais um artigo pra Nature,Science, PNAS etc! Não passam de um bando de apedeutas que só porque se acham melhores do que os outros por comerem alfaces, achando que a espécie humana é melhor que todas as demais e deve zelar pelos animais, enquanto chamam os outros de “especistas”. Normalmente a religião se sobrepõe à razão.
Da mesma forma que não se pode mostrar a um seguidor do Ministério da Arca de Noé (sim, isso existe), que toda aquela bobagem de Noé e sua bicharada é um atentado ao bom senso, tendo todas as evidências geológicas e arqueológicas mostrando que aquilo não passa de crendice, não se pode convencer a um fanático seguidor da religião do Brócolis Sagrado que o desenvolvimento da medicina precisou, precisa e ainda precisará por um bom tempo do experimento com animais. Mais ainda: é impossível convencer a alguém que vive numa fé cega que cientistas
NÃO SE DIVERTEM fazendo isso. Se vegans tivessem um mínimo de humildade (ou capacidade cognitiva) de ler artigos e blogs de cientistas de verdade, ao invés daquele monte de lixo similar ao GoVegan, teriam visto o
comovente relato do Rafael do blog RNAm, onde ele fala sobre o dia que teve que sacrificar um de seus ratos.
Mas, da mesma forma que os seguidores do Silas Malafaia só entram em sites céticos para espalhar seu monte de besteiras, sequer lendo (e muito menos entendendo) os artigos postados, os fanáticos religiosos da seita da Santa Alface jamais lêem coisas nesse sentido, ou se lêem é para xingar o pobre cientista, responsável por ajudar a salvar as vidas desse pessoalzinho que deveria rasgar as roupas e ir morar numa savana, sendo éticos e amorosos com a fauna selvagem de lá. Garanto que os leões os convidariam para o jantar.
Vegans são tão ridículos e dissimulados que marretam todos os cientistas, mas na primeira dor de cabeça correm pra farmácia. Religiões são todas iguais: a hipocrisia é algo tatuado bem fundo no ego desse pessoal.
Vendo a conversa de alguns desses seres ensandecidos, vejo que chamam cientistas de “nazistas”, por ofenderem pobres ratinhos. Assim, o que eles sugerem? Que se usem… CRIANÇAS HUMANAS! Oh, admirável Mundo Novo! Claro, por que não? Criancinhas famintas da África, que não teriam chance de qualquer forma, pois a mortalidade infantil em muitos daqueles recantos é tão elevada, poderiam servir à Ciência, pois não? Claro, claro! Que tal arrancarmos crianças da mão de mulheres na rua? É odioso, o pensamento vegan e eu nem lamento que estes débeis mentais idiotizados por sua religião estúpida sejam assim. Eu lamento é por ver muitas vezes estes retardados terem liberdade de espalhar seu monte de merda, por causa de um tosco argumento de “liberdade de expressão”, no qual se baseiam para ofender qualquer um, mas quando mostramos o quanto são idiotas ficam de choradeira dizendo que estão tornando o mundo mais ético. É essa mesma liberdade que estes fanáticos são contra, pois se dependesse dessa corja, a Ciência ainda estaria na Idade Média, basta analisar o monte de besteira que dizem. Mas os cientistas é que são maníacos nazistas. Eu processaria se algum imbecil que ousasse falar assim de mim.
Estes imbeciloides continuam usando remédios, vestem-se com roupas de lã, não se importam que vários animais morreram durante o cultivo de suas comidinhas (agrotóxicos), nem durante a colheita (quando ceifadeiras matam muitos animais pelo caminho) e nem mesmo sentem remorso de usar um inseticida.
Hipocrisia, teu nome é veganismo!
Está na hora de terminar o artigo. Não tenho ilusões de algum vegan venha aqui discutir comigo e desmentir cada ponto que eu abordei e muito menos aparecer om argumentações convincentes e/ou artigos isentos provando suas alegações. Isso nunca acontece nos meus artigos, no máximo é o mimimi sentimentaloide de sempre. Mas, como vão discutir? Falta-lhes conhecimento, falta-lhes cultura, falta-lhes subsídios e, pior, falta-lhes vergonha na cara de assumir o que realmente são: um bando de tolos iletrados que seguem modinhas e não sabem nem de coisas simples sobre seu próprio sistema digestório, nem sobre o mundo animal, nem sobre conceitos éticos e nem sobre pesquisa científica. Não obstante, estou aqui e pronto para debater, mediante argumentos sólidos e pesquisa embasada com artigos publicados em periódicos indexados sérios e isentos. Quem será o primeiro a tentar?
E para quem teve estômago para ler o texto, vale a pena ler os comentários…
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maio 22nd, 2010 em 19:28
Enfim, um grande elogio a esse magnífico tour de force. Construir esse texto não deve ter sido simles nem fácil.
maio 22nd, 2010 em 21:01
maio 22nd, 2010 às 21:34
maio 23rd, 2010 às 08:11
Nietzsche.
maio 23rd, 2010 às 08:14
Nietzsche.
maio 23rd, 2010 às 11:58
maio 23rd, 2010 às 14:19
maio 22nd, 2010 às 21:56
Amigo, larga o chá do Santo Daime, sério mesmo…
maio 23rd, 2010 às 00:45
maio 23rd, 2010 às 00:48
maio 23rd, 2010 às 00:59
maio 23rd, 2010 às 01:03
maio 22nd, 2010 em 21:55
maio 22nd, 2010 às 21:59
Esqueci de comentar, muita gente acha que a relação entre homem e vaca é de PREDAÇÃO mas a real mesmo (é agora que muita gente pode não entender) é que nossa relação é de MUTUALISMO.
maio 22nd, 2010 em 23:52
A cada linha do texto que eu lia,o tamanho do bife de alcatra de dois dedos de espessura,com aquela gordurinha no contorno,ia crescendo na minha imaginação
Coitados dos nossos antepassados,tsctstc,quanta dor de barriga não tiveram testando o que se podia comer e não matava.
Quem visse um índio que vive isolado sendo apresentado a um belo rodízio na churrascaria¬¬Só pra testar as reações.
maio 23rd, 2010 às 00:28
maio 23rd, 2010 em 02:22
maio 23rd, 2010 em 10:13
maio 23rd, 2010 às 12:08
maio 23rd, 2010 às 13:25
maio 23rd, 2010 às 13:51
maio 23rd, 2010 às 14:03
maio 23rd, 2010 às 14:09
maio 23rd, 2010 às 14:49
maio 23rd, 2010 às 14:44
maio 23rd, 2010 às 19:18
maio 23rd, 2010 às 19:36
maio 23rd, 2010 em 12:39
maio 23rd, 2010 às 13:02
maio 23rd, 2010 em 12:49
O problema é que a justificativa acaba por aí. Eu tenho uma certa ranha com justificativas que apelam ao “poder além da força de vontade”, que é, no caso das ciências biológicas, os genes, e no caso da religião, deus(es). Isso porque ao menos nas religiões católicas, deus fez o homem para ser superior aos outros, ou ao menos nos colocou numa situação em que nos tornássemos superiores e ser superior nos dá o direito de subjugar àqueles inferiores a nós.
Deixo claro que creio que somos, acima de tudo, animais culturais, e nosso instinto parece estar cada vez mais passado às gerações futuras via gene televisivo, e o que menos interfere no nosso comportamento é nosso DNA. Mas não creio que discutir isso trará algum benefício a mim ou ao autor
Sorry pelo comentário longo, eu ia continuar a escrever, mas ficaria maior, e deixo os textos imensos para os editores do site
maio 23rd, 2010 às 13:16
Vegans são os únicos que respeitam a natureza.
Vegans são os únicos que têm respeito pela vida (plantas não são seres vivos, pelo visto)
Vegans acham que TODOS devem ser vegans.
Vegans distribuem a “pílula verde” (ou alguma babaquice nesse sentido)
Vegans mentem sobre fisiologia e bioquímica
Vegans andam me xingando pelos Orkuts da vida, fóruns e no Twitter (sim, eu sei que eles estão fazendo isso, mas são covardes por não virem aqui apanhar, digo, debater.)
Vegans acham que as pessoas normais, digo, onívoros são arrogantes, quando ELES é que querem mudar seu modo de pensar. Eu nunca fui abordado por um dono de churrascaria implorando para eu comer uma deliciosa peça de picanha.
Vegans teriam a tendência ao Design Inteligente, pelos motivos que eu apontei diretamente no texto: Afinal, nós seres humanos temos a obrigação de defender os animais, pois somso superiores. mas onívoros é que são especistas.
Vegan: Fanáticos que querem mudar o mundo em nome da Santa Alface.
maio 23rd, 2010 às 13:52
maio 23rd, 2010 às 14:43
maio 23rd, 2010 às 14:58
maio 23rd, 2010 às 14:59
maio 23rd, 2010 às 15:16
maio 23rd, 2010 às 15:15
maio 23rd, 2010 em 13:58
maio 23rd, 2010 em 15:41
maio 23rd, 2010 em 16:43
maio 23rd, 2010 em 18:10
maio 23rd, 2010 às 19:14
maio 23rd, 2010 às 19:30
maio 23rd, 2010 às 21:44
http://www.youtube.com/watch?v=M7mr7CK7zEk
maio 28th, 2010 às 14:23
maio 23rd, 2010 em 19:10
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2010/05/restaurante-na-africa-do-sul-serve-zebra-e-girafa-na-brasa.html
maio 23rd, 2010 em 21:18
Em 2006 fiz um concurso do Ministério Público da União e o texto da prova de Português a ser interpretado falava exatamente disso. O autor criticava o pensamento vegan argumentando que verduras e legumes também são vidas (uma forma de vida diferente evidentemente, mas uma vida). E aí vamos ter que viver da luz do sol (como alguns indianos afirmam conseguirem) e não comer mais nada.
Essa questão da dieta desbalanceada conheço alguns casos. Um deles, a esposa de um amigo meu estava com excesso de plaquetas no sangue. De acordo com o médico o problema era o excesso de folhas na dieta. Ela não é vegetariana, mas tinha o costume de comer muitos vegetais. E o tratamento inclui ajustes na dieta.
Um outro caso trata-se de um primo meu. Ele é Hare Krishna. Quando iniciou na religião virou vegetariano que uma das características da religião. Depois de algum tempo ele começou a incluir carnes na dieta. Quando perguntam a ele a diferença ele diz que se sentiu muito mais disposto. Penso que pode ter a ver com a questão do ferro que foi explicada no texto.
Com relação a primeira parte do artigo, fico me perguntando onde eles tiram esse tipo de informação (ph do estômago citado, o desenvolvimento dentário, e etc.). O valor biológico, então, simplesmente não existe pra eles.
No que concerne a experiência com os animais a foto do rato vem a calhar. Muito do conhecimento da fisiologia e o desenvolvimento de uma série de remédios foram conseguidos através da experiência com eles e é por isso que sou favorável, afinal, cientistas não fazem isso por diversão e sadismo e sim por necessidade.
E que ética é essa de supermercado que os vegans defendem aplicada a pesquisas científicas? Essa de trocar animais por crianças é nova pra mim. É anti-ético usar animais, mas crianças não (?). Seriam crianças africanas? A África foi durante algum tempo privada de medicamentos para a SIDA porque se queria saber mais sobre a transmissão vertical da doença. Vai ver que é esse tipo de ética que eles defendem.
maio 23rd, 2010 em 22:39
maio 23rd, 2010 às 22:41
maio 23rd, 2010 às 23:06
maio 24th, 2010 às 18:29
maio 23rd, 2010 em 22:49
maio 23rd, 2010 em 23:58
maio 24th, 2010 em 00:13
maio 24th, 2010 em 10:02
maio 24th, 2010 em 11:22
Algumas pessoas afirmam que a soja (o substituto da carne no vegetarianismo) pode provocar ginecomastia por causa de um aumento da genisteina no intestino. Ela seria transformada pelos micro organismos intestinais em produtos similares ao estrógeno.
Essa informação procede?
maio 24th, 2010 às 12:55
maio 24th, 2010 às 16:35
maio 25th, 2010 em 16:04
(eu não gosto de usar o termo “sacrificado” porque pra mim quem sacrifica é religioso, eu ja presenciei um ritual desse, isso sim alem de desnecessário, desumano, medieval é…nojento!)
maio 25th, 2010 em 17:18
maio 25th, 2010 às 17:56
maio 25th, 2010 em 18:43
maio 25th, 2010 em 21:27
Mas não entendo o que é que é essa coisa de saudavel. Eu já pesei 98kg mesmo sendo vegetariana. E sou vegetariana chata, não gosto nem de soja porque lembra carne, nem hamburger, nem nada, absolutamente nada que pareça carne. E dai? Eu não sou melhor que ninguém por isso, atualmente estou emagrecendo por reeducação alimentar. Comer massas e doces, dependendo da quantidade não é legal. Mas esse blá blá blá não convencem os vegans.
São chatos, malas, acham que estão fazendo um enorme bem ao mundo simplesmente deixando de comer carne. Ainda têm a pachorra de dizer que a mídia fala mal do leite, da carne e derivados porque a indústria precisa vender. Se falarem o que realmente a carne e os derivados são, supostamente vão destruir o mundo capitalista em que vivemos.
André, eu vi os idiotas te criticarem nos blogs da vida e praguejarem mil ofensas contra você, e achei tremendamente ridículo. O que esses canalhas fazem pelos animais? Apenas se limitam a não comer carne? Isso é tudo?
Sabe qual o problema deles? Eles acham que os animais são como os personagens da Disney, que falam e pensam como os humanos. Acham que vivemos numa grande fábula em que os bichos são sempre os mocinhos.
Por que não fazem alguma coisa realmente válida pelos bichos, como retirar animais abandonados das ruas, animais maltratados em circo, animais em extinção, ameaçados pela caça? Não, eles se limitam a apenas ‘não comer carne’, como se o mundo animal estivesse ligando muito para o que eles pensam. Como se os animais tivessem o poder de opinar sobre seus hábitos cretinos de simplesmente comer coisas de origem vegetal.
Grande porcaria. Quantas vegetações são desmatadas para plantar a porra da soja que eles usam pra fritar seus hamburgeres vegetarianos para relembrar os velhos tempos da carnificina? Blairo Maggi que o diga, hehe! Ele certamente deve amar os Vegans…
E eles ainda se defendem com essas filosofias tolas que não serve de nada além de encher os nossos ouvidos de bobagens sem tamanho.
Francamente, eu sou vegetariana, mas não sou hipócrita. Cada um que coma o que bem entender, oras! Tanta gente que come carne e faz muito mais que eles para ajudarem animais. Não to falando de gente que vai se pintar de bife e protestar contra sabe-se-la-o-que criando uma cena medonha como essa:
http://www.suckerlove.blogger.com.br/050716_f_003.jpg
Nossa, é nessa hora que eu entendo o que é vergonha alheia.
To falando de gente que se preocupa mesmo com animais, com desmatamento e por alguma razão têm simpatia pelo mundo em que vivemos.
Filosoficamente são uns imbecis; cientificamente enganam as pessoas com falsas informações sobre as desvantagens de se comer carne. Como se as fritadas de batata fossem muito saudável. Como se a gordura trans fosse menos nociva que o colesterol…
O pior é que falar, às vezes só dificulta. Eles não querem entender nada.
São uns cabeçudos que só sabem falar e falar. Enquanto perdem seu precioso tempo falando o mundo cruel continua ai.
Nada me estranha que eles queiram viver num mundo parecido com Madagascar: leões amiguinhos de zebras.
Parabéns pela matéria, foi muito esclarecedora!
Vegans, pensem um pouco nos seus atos, queridinhos. Vocês não vão salvar o mundo deixando de comer carne…
maio 26th, 2010 às 10:11
maio 26th, 2010 em 15:54
Robert W. Elwood & Mirjam Appel. Pain experience in hermit crabs? Animal Behaviour, 2009.
maio 27th, 2010 às 00:24
maio 30th, 2010 em 17:51
Voltaire
maio 30th, 2010 às 18:04
junho 16th, 2010 em 21:16
junho 16th, 2010 às 22:50
junho 21st, 2010 em 20:37
[]s