Posts Tagged ‘maus-tratos’

Anima nobili x Anima vili: nós, os senhores do universo e os outros animais, nossos escravos…

por Paula Brügger

Diversos autores1 têm demonstrado, de forma contundente, como são problemáticos os dados provenientes da vivissecção – a realização de operações ou estudos em animais vivos para a observação de determinados fenômenos. Sob o ponto de vista ético a vivissecção é ainda mais insustentável, embora seus praticantes insistam em defendê-la se valendo de argumentos que, em maior ou menor grau, são improcedentes2. O mais comum e tosco deles – repetido ad nauseam – geralmente se expressa na famosa pergunta: – se não testarmos em animais testaremos em pessoas, ou em criancinhas? (como se não existissem alternativas ou métodos substitutivos e como se os seres humanos não fizessem parte de etapa alguma da pesquisa, entre outras considerações). Continuar a ler

Abolicionismo Animal

Texto sobre Abolicionismo Animal feito para a apostila do 1° Educaveg – reunião de veganos, vegetarianos e onívoros de Assis e região, realizada pelo coletivo V.I.D.A. (Veículo de Intervenção pelo Direito Animal) em conjunto com a Fábrica da Leitura

Assim como o racismo afirma a superioridade de um grupo racial sobre outro, e o sexismo a superioridade de um sexo perante outro, o termo ESPECISMO significa julgarmos uma espécie superior a outra. Na escravidão animal, o especismo qualifica e justifica a exploração de animais não-humanos por animais humanos. Assim como os brancos tentaram impor-se sobre os negros (racismo), ou os homens sobre as mulheres (sexismo), hoje nós, humanos, tentamos nos impor sobre outras espécies de animais não-humanas. Tornando-as simples objetos e mercadorias, sem valor inerente, ou seja, o valor de suas vidas está diretamente relacionado ao uso que nós fazemos dela. Deixamos, portanto, de considerar o interesse desses animais em sua própria vida e liberdade. Continuar a ler

Vanguarda Abolicionista faz protesto no 1º de Maio

Fotos: Leonardo Rocha e Rafael Santini

O grupo Vanguarda Abolicionista se fez presente junto às atividades promovidas pela CUT por ocasião do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, neste sábado. No espelho d’água da Redenção, em Porto Alegre, foi montado palco para shows de hip-hop e de música gaúcha, com bandeiraço da CUT, sindicatos e partidos da esquerda, e gravação do programa de TV ‘Coisas do Sul’. Desde as 8h, houve farta distribuição de material político para o público presente, e a Vanguarda Abolicionista marcou presença com uma faixa escrito ‘Libertação Animal’ e dois banners coloridos, contra o consumo de carne e contra o uso de couro.

Os frequentadores do parque, muitos com seus animais de estimação, se mostraram simpáticos ao discurso abolicionista, apesar do estranhamento das imagens e mensagens, à primeira vista. Entre os ativistas, a nutnicionista Claudia Lulkin cativava os passantes com uma conversa provocativa mas envolvente. Uma professora aposentada parou para conversar, e contou que certa vez, em Bagé, esteve em uma palestra sobre animais, e na hora das perguntas pegou o microfone para reclamar que a palestrante usava casaco de Chinchilla. “Depois até fui advertida, por ter causado constrangimento. Mas quantos animais foram mortos só para ela usar um casaco? E depois dá palestra falando de animais”, aponta.

Populares também se aproximaram para pedir orientação em casos envolvendo animais. “Abandonaram um pitbull em frente ao Colégio Luciana de Abreu, e agora ele circula pela Jerônimo de Ornelas, com moradores de rua. Liguei para a Prefeitura e para outros órgãos, e ninguém quis se responsabilizar”, reclamou uma passante. Os ativistas tomaram nota das informações e explicaram que o resgate poderia ser feito por voluntários da proteção animal, que agem com seus próprios recursos.

O deputado estadual Raul Carrion, do PC do B, passou para cumprimentar os ativistas, e recebeu de presente um DVD do documentário ‘Não Matarás’, produzido pelo Instituto Nina Rosa. O ministro da Justiça, Tarso Genro, estava a poucos metros do local, mas não chegou a travar contato com o grupo, que já aguardava com um kit de materiais para entrega.

A mobilização se encerrou perto das 14h, com saldo positivo pelos contatos realizados e o volume de panfletos distribuído, inclusive na tradicional Feira Orgânica, que acontecia junto ao Parque da Redenção. O sábado frio, mas com Sol forte, foi dedicado aos trabalhadores humanos e, pela ação da VAL, aos não-humanos.

√єgєταяīαηīىмσ э Éтicα™®.

Matéria em jornal brasileiro faz apologia à crueldade contra animais

Foi com muito espanto que lemos uma matéria sobre animais em circos, publicada domingo (21) no jornal Folha de S. Paulo, que nada falou sobre a realidade,  apenas mostrou uma visão distorcida, preconceituosa e falaciosa sobre a condição exploratória dos animais de picadeiro.

Em primeiro lugar, é importante relembrar que não é descabida a proibição em sete estados e em mais de 50 municípios brasileiros da apresentação de animais em circo. Essas leis foram promulgadas, inclusive, para atender ao clamor da sociedade, que não concorda com o abuso de animais em espetáculos circenses. Uma pesquisa, a que tivemos acesso, realizada a pedido do Ibama e jamais divulgada, comprova que mais de 90% da população do Brasil é contra animais em circos. Isto já demonstra que o público tem ideia de qual é o preço da existência de animais domésticos e selvagens embaixo da lona.
Para quem não sabe, a rotina diária desses animais inclui: treinamentos contínuos e forçosos por meio de espancamentos, mutilações e aplicação de choques elétricos, privação de alimento, confinamento com correntes e em jaulas minúsculas, entre outras crueldades escondidas sob as luzes e cores dos espetáculos.
Os elefantes, que na natureza caminham cerca de 40 km por dia, nos circos vivem permanentemente acorrentados. Foto: sem crédito

BOICOTE o 8º Rodeio Nacional Cidade de Porto Alegre

4º Rodeio Internacional
8º Rodeio Nacional Cidade de Porto Alegre
6ª Fepoagro – Feira Agropecuária da Produção
Primária em Porto Alegre
1º Fórum Latino Americano de Tradição e Folclore

“Em Parque aberto ao público, os eventos trazem para a Capital uma das mais importantes representações da cultura gaúcha, que é o rodeio, com todas atividades esportivas, musicais e folclóricas que o acompanham. Trazem ainda uma mostra das atividades da área econômica rural de Porto Alegre, bem como do desenvolvimento do agronegócio gaúcho, pouco conhecido pela população urbana.

Destaque especial para Tiro de Laço, Gineteadas, Modalidades Artísticas, Shows e Bailes, que se realizarão dentro do Rodeio. O Rio Grande do Sul é um grande produtor de animais para esta modalidade esportiva e tem atletas de renome internacional. Estas provas atraem um público diferenciado ao Parque e possibilitam ao grande público o acesso às provas.

DATA
De 25 à 29 de março de 2009.

O LOCAL
Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, no centro de Porto Alegre, também conhecido como Parque da Harmonia, possui excelente estrutura, cancha para provas campeiras, área para acampamento, Centro Cultural com acomodação para 5 mil pessoas que pode ser usado para shows e palestras, galpões para a exposição de animais ou montagem dos estandes, redes elétrica, hidráulica e telefônica”.

via Carne Nunca Mais.

Ex-treinador de Flipper fala sobre o caso da baleia do Sea World

O especialista em golfinhos Ric O’Barry, famoso por ter treinado Flipper e se arrependido, deu seu parecer sobre o caso da baleia que atacou e matou a treinadora no Sea World.

Foto: Junji Kurokawa / Associated Press
Um dos colunistas do Los Angeles Times, Steve Lopez, publicou um artigo em que questiona sua própria atitude de levar a filha ao Sea World. “Será que quero mesmo que minha filha pense que os animais selvagens existem para nosso entretenimento?” ponderou.
Foi quando ele decidiu consultar dois especialistas, o biólogo porta-voz do Sea Woirld Dave Koontz e Ric O’Barry.
Enquanto Koontz afirmou que os visitantes do parque experimentam “uma ótima apreciação desses animais e do ambiente em que vivem nos oceanos”, O’Barry discordou, dizendo que essa é uma “péssima educação.”
“Não existe conexão entre conservação e truques estúpidos impostos aos golfinhos,” disse O’Barry, que foi também o primeiro especialista a treinar baleias orcas no mundo.
O’Barry ainda afirmou que a falta de privacidade para mamíferos grandes como orcas e golfinhos no Sea World pode levar a um comportamento agressivo e violento, às vezes contra humanos e às vezes contra eles mesmos.
O’Barry foi o responsável por capturar e treinar golfinhos para o filme Flipper, quando mais jovem. Ele acredita que um dos animais que treinou cometeu suicídio ao recusar-se a subir para respirar, após uma longa jornada de exploração. Hoje em dia ele é defensor dos golfinhos e crítico árduo do adestramento.
Ele também participou do premiado documentário “The Cove”, que retrata a cruel matança de golfinhos em Taiji, no Japão.
Com informações de Los Angeles Times

Matt Damon diz: Fechem o SeaWorld

Continuar a ler

Jandaia do Sul-PR: Furto de carne surpreende pela crueldade

Ladrões levam partes de animal sem abatê-lo



Um furto de gado em uma propriedade rural em Jandaia do Sul chamou a atenção pela crueldade. Partes do animal como paletas e cupim foram retirados sem que o animal fosse abatido, ele só morreu horas depois do furto, de dor, agonizando.

Vídeo: Sargento Jailton fala na reportagem de André Amaral.


(aviso: cenas fortes)
.
Fonte

via √єgєταяīαηīىмσ э Éтicα™®

APOIO para a Ativista Bianca Turano

Compartilhando Vitórias

Olá amigos da SVB,
É com grande alegria que queremos compartilhar com todos vocês a primeira vitória da SVB e do Ativismo no nosso país: o processo movido contra a SVB nacional foi considerado improcedente.
Ainda temos duas batalhas pela frente, mas é importante que comemoremos cada uma das vitórias!

Compartilhando VitóriasOlá amigos da SVB,
É com grande alegria que queremos compartilhar com todos vocês a primeira vitória da SVB e do Ativismo no nosso país: o processo movido contra a SVB nacional foi considerado improcedente.
Ainda temos duas batalhas pela frente, mas é importante que comemoremos cada uma das vitórias!


Temos forças para transformar esta realidade. O boicote é uma forma EFICIENTE de agirmos AGORA por um mundo melhor e mais justo para os animais não-humanos.

Junte-se à nós! Seja mais uma voz a clamar pelos direitos daqueles que não podem se expressar!

Unidos somos mais fortes.

Libertação Animal, humana e não-humana!

Liberdade, liberdade,
Abre as asas sobre nós…
E que a voz da igualdade,
Seja sempre a nossa voz!!!

Cavalgada do Mar

Vereadores querem conhecer cronograma para Lei das Carroças

Fonte: VAL – VANGUARDA ABOLICIONISTA

F

por Vítor Bley de Moraes

A Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana da Câmara (Cedecondh) discutirá, na próxima terça-feira (9/3), a regulamentação da chamada Lei das Carroças, em vigor há um ano e meio. Na reunião, sugerida pelo vereador Sebastião Melo (PMDB), os vereadores pretendem saber da prefeitura quais ações já foram implantadas, assim como avaliar os planejamentos e prazos.

A lei aprovada pela Câmara estabelece prazo de oito anos para a retirada gradativa das carroças das ruas de Porto Alegre, com políticas de inclusão social aos carroceiros. Foram convidados a participar a Secretaria Municipal de Governança Local, Smic, Smam, Secretaria Municipal da Saúde, Secretaria Municipal de Segurança Urbana, SMGAE, DMLU, EPTC, Fasc, Smed, Demhab, GVP, PGM e Ministério Público Estadual. O início está previsto para as 14h, na sala 302 da sede do Legislativo municipal (Av. Loureiro da Silva, 255).

Ouvintes da Rádio Gaúcha rejeitam Cavalgada do Mar

Nesta terça-feira, di 2 de março, o programa ‘Polêmica’, apresentado por Lauro Quadros na Rádio Gaúcha, debateu a Cavalgada do Mar. Das 2100 pessoas que ligaram para participar, 59% foram contra o evento, e 41% a favor. Para ouvir o programa, clique em

http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=103035&channel=232.

“Cavalgada do Mar” na Rádio Gaúcha, nesta terça

Nesta terça, 2 de março, às 9h30min, em POA/RS, o programa ‘Polêmica’, do jornalista Lauro Quadros, abordará a Cavalgada do Mar (saiba mais), evento “tradicionalista” gaúcho que têm gerado intensos debates devido aos maus tratos sofridos pelos cavalos.

Defendendo a Cavalgada estará Vilmar Romera, presidente da Fundação Cavalgada do Mar, que afirmou recentemente na Imprensa que “O animal tem de ser preparado. Esse é um problema do dono do cavalo. É como mulher. Se tu não tratares bem, vais levar guampa”.

Detalhe irônico: o lema da cavalgada deste ano era ‘Mulheres a Cavalo pelo Rio Grande’.

A cavalgada da gordura!

Qual o sentido da Cavalgada do Mar? Depois que morreram dois cavalos e 15 adoeceram no primeiro dia da cavalgada, acendeu-se a polêmica.

Fui me socorrer no nosso mais importante tradicionalista. O folclorista Paixão Côrtes não vê propósito nessa cavalgada. Disse mais: que cultuar a tradição não é só cantar, dançar e beber.

As entidades de proteção dos animais protestam.

*

Pensando bem, parece tanto ridículo quanto cruel submeter os cavalos ao percurso de 240 quilômetros em oito dias. Ainda por cima, cada um com um cavaleiro no dorso. É desumano. Se já o é para o cavaleiro, imagine para o cavalo.

Some-se a isso a época por todos os títulos inadequada, calor sufocante e sol escaldante.

*

Sob o ponto de vista dos cavalos, há vários inconvenientes que levam à morte e à doença dos animais, mas ressalto dois: grande parte dos cavalos é forçada ao caminho longo com obesidade, animais bem tratados e nunca treinados, mais aumenta a gordura.

Outra questão é que, quanto maior o peso do cavaleiro, maior o esforço que o cavalo terá de fazer. Grande parte dos cavaleiros é de obesos. Se o cavalo não estiver preparado, pode não aguentar o peso de sua montaria, principalmente debaixo de sol forte, como é o caso dessa cavalgada.

*

E os cavalos que mais sofrem nessa cruzada litorânea são justamente os cavalos mais obesos, o que estão acima do peso ideal. Dizem os veterinários que os cavalos gordos, além de suportar o esforço, são os mais suscetíveis de ataques cardíacos. E a gordura dos animais é encarada como sinal de beleza pelos proprietários. São animais sedentários, montados apenas nos finais de semana e superalimentados.

Ora, para qualquer prova de resistência é necessário, como nas maratonas, um treinamento intenso para os participantes. Esses cavalos não têm treinamento algum e são jogados a essa superdistância sem nenhuma orientação.

*

Temos, então, gordura dupla: gordura dos cavalos, gordura dos cavaleiros, segundo foi divulgado por Zero Hora.

Devia se intitular de Cavalgada da Gordura.

Só que o cavaleiro gordo monta o cavalo e toca para a praia. Enquanto que cabe ao cavalo o sacrifício extremo de transportar em seu lombo o cavaleiro gordo.

É uma desumanidade. Ou uma desequinidade.

*

O meu amigo Vilmar Romera, presidente da Fundação Cultural Cavalgada do Mar, saiu-se graciosamente ao explicar a morte dos cavalos: “O animal tem de ser preparado. Esse é um problema do dono do cavalo. É como mulher, se tu não a tratares bem, vais levar guampa”.

Mas o que é isto? Nessa situação, perde o marido traído, mas, na situação da cavalgada, cavalo maltratado é prejuízo só para o cavalo.

*

Romera diz ainda, como líder, que não tem autoridade para vetar a participação de ninguém na cavalgada e não tem culpa por alguém matar o seu cavalo.

Mas o que é isto, Romera? Esta responsabilidade é exclusiva da organização da cavalgada. Se ela não intervém, ninguém intervém.

Ou melhor, intervêm adequadamente as associações protetoras dos animais, únicas entidades que podem defender os pobres cavalos.

Não resta dúvida, tem de suspender essas cavalgadas, imediatamente. Não sou eu, alienado, que estou dizendo. É o Paixão Côrtes, minha gente!

Tem de acabar para sempre esse irracional exibicionismo para os banhistas.

por Paulo SantAna – Zero Hora, 1º de março de 2010

Continuar a ler

Site é criado para monitorar ativistas pelos animais nos EUA

O Center for Consumer Freedom (Centro pela Liberdade do Consumidor), mantido por companhias alimentícias, restaurantes e membros individuais, lançou essa semana o HumaneWatch.org para monitorar e analisar as atividades da Humane Society dos Estados Unidos e para fazer perguntas sobre a organização, de acordo com o que anunciaram.

Segundo o diretor do Center for Consumer Freedom, David Martosko, a Humane Society dos Estados Unidos (HSUS) arrecada cerca de 100 milhões de dólares por ano em contribuições destinadas a abrigos locais para resgatar cães e gatos, mas os contribuintes da HSUS estariam financiando também propostas mais a longo prazo, como propagandas contra o consumo de carne.

Informações adicionais estão disponíveis em www.humanewatch.org (em inglês).

Com informações de Stock & Land

via ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais.